No dia 7 de dezembro, Holografia e Realidade Aumentada foram os temas de uma matéria do programa Espaço Aberto, da Globo News.
A realidade aumentada passou a ser mais conhecida pelas “pessoas comuns” após suas apropriações pela publicidade, isso é fato. Porém esta tecnologia consiste em adicionar camadas de informação (e possibilidades de interação com elas, claro) à experiências no mundo físico, portanto as apropriações publicitárias desta tecnologia, apesar de hoje serem as mais comuns, são apenas uma das possibilidades que essa tecnologia incrível traz – e convenhamos que é uma possibilidade ínfima em relação a tudo que se pode fazer com ela.
A supracitada matéria do programa Espaço Aberto pauta um uso diferente desta tecnologia: o ativismo – a partir o exemplo do cidadão estadunidense, Clay Johnson, que rastreia os gastos e investimentos do governo Barack Obama utilizando a realidade aumentada (via iPhone, diga-se de passagem).
E isso ainda é muito pouco para o que a realidade aumentada nos oferece. Seria demais pensar, como sugere o Frederick van Amstel no blog do Instituto Faber-Ludens, que “futuramente podemos ter implantes de córnea com circuitos, permitindo realidade aumentada onde quer que formos“? Talvez sim, talvez não.