Se você ainda está apostando em improviso na hora de escrever seu modelo de e-mail marketing, sinto te dizer: você está desperdiçando tempo — e dinheiro. Um bom e-mail pode abrir portas. Um ruim? Vai direto pro limbo do spam ou pro “deixar pra depois” eterno.
E não é sobre ter um texto bonito. É sobre estratégia, timing e, principalmente, clareza sobre o que seu lead realmente precisa ouvir. A seguir, você vai entender por que muitos e-mails falham, como virar esse jogo e o que um modelo de e-mail marketing precisa ter para funcionar de verdade.
Índice
- Por que seus e-mails não funcionam (e como corrigir)
- Os principais erros que fazem seus e-mails serem ignorados
- O que um bom modelo de e-mail marketing precisa ter
- 3 modelos prontos para você adaptar agora
- Pra não cometer erros bobos (e muito comuns)
- Blind spots que ninguém te conta
- Um bom texto não basta
Por que seus e-mails não funcionam (e como corrigir isso)
Antes de achar que seu produto não interessa ou que ninguém responde e-mail hoje em dia, segura esse dado: a taxa média de abertura de e-mails frios é de 20,94%, segundo estudo da Campaign Monitor. Parece pouco? Lembre que estamos falando de contatos frios. Agora, se você trabalha com um modelo de e-mail marketing claro, objetivo e bem segmentado, essa taxa pode subir pra mais de 40%.
Os principais erros que fazem seus e-mails serem ignorados:
- Assunto genérico (“Olá, posso te ajudar com marketing?” não vai colar).
- Texto longo demais (e-mails com menos de 100 palavras convertem até 50% melhor).
- Foco no produto e não no problema real do cliente.
- Sem call to action claro (o que você quer que a pessoa faça?).
A boa notícia: tudo isso pode ser corrigido com uma estrutura bem pensada e personalizada.
O que um bom modelo de e-mail marketing precisa ter
Pensa comigo: o que faria você abrir um e-mail de um desconhecido?
Agora multiplica isso por 10. É esse o nível de atenção que você precisa ter para montar seu modelo de e-mail marketing.
Aqui vai uma estrutura que funciona muito bem para a primeira abordagem:
1. Assunto que desperta curiosidade ou aponta uma dor.
Ex: “Sobre sua nova linha de produtos — vi algo interessante”
2. Conexão rápida e específica.
Ex: “Vi no seu Instagram que vocês acabaram de lançar um produto novo. Acompanho o segmento e vi que muitas marcas nessa fase enfrentam dificuldade em X.”
3. Proposta direta e realista.
Ex: “Queria te mostrar como ajudamos a [nome da empresa] a aumentar [benefício] com dois ajustes simples. Posso te mostrar em 5 minutos?”
4. CTA simples e acionável.
Ex: “Se quiser, me chama no WhatsApp que te mostro os bastidores.”
Esse tipo de e-mail não só chama atenção como mostra que você fez a lição de casa. Nada de template genérico — isso hoje afasta mais do que aproxima.
3 modelos prontos para você adaptar agora
Nem sempre a abordagem é a primeira. Você também precisa ter outros formatos na manga para retomar conversas ou reagir a um “não”. Aqui vão 3 modelos de e-mail marketing prontos pra usar (e adaptar):
1. Primeiro contato com lead frio
Assunto: Vi que vocês estão crescendo rápido — isso muda algumas prioridades?
Corpo:
Oi [nome], tudo bem?
Vi que vocês estão com novos produtos no ar — parabéns! Muitas marcas que acompanho, quando chegam nesse ponto, precisam ajustar a estratégia de tráfego pra não queimar orçamento com campanhas mal segmentadas.
Posso te mostrar como fizemos isso com a [nome de cliente]? Leva 5 minutos.
Me avisa se for útil!
[Seu nome]
2. Follow-up depois do “não é o momento”
Assunto: Só pra não deixar passar batido…
Corpo:
Oi [nome], entendo que não era o momento na última vez que falamos.
Mas como vi que vocês estão com novos lançamentos, talvez faça sentido retomar a conversa.
Se quiser, posso te mostrar uma versão ajustada da proposta com menos escopo e foco em [benefício X].
Me dá um alô se quiser olhar juntos!
3. Pós-reunião para retomar interesse
Assunto: Aquela ideia que falamos ainda está de pé?
Corpo:
Oi [nome], tudo bem?
Na última reunião você curtiu bastante a ideia de [solução].
Queria entender se vale a pena retomarmos — até porque estamos com um case novo muito parecido com o seu e acho que dá pra aplicar por aqui também.
Se quiser, posso te mostrar essa atualização rapidinho. Me avisa!
Pra não cometer erros bobos (e muito comuns), aqui vai um checklist rápido pra aplicar no seu próximo modelo de e-mail marketing:
✅ O título desperta curiosidade (sem parecer spam)?
✅ O e-mail tem até 100–120 palavras?
✅ Está claro qual é o próximo passo que você quer que o lead tome?
✅ A linguagem é objetiva, mas com conexão?
✅ Você escreveu pensando no que o outro quer ouvir — ou no que você quer vender?
Se uma dessas respostas for “não”, é melhor ajustar antes de enviar.
Blind spots que ninguém te conta (mas fazem toda a diferença)
Às vezes, o problema não está na copy. Está em pontos técnicos ou estratégicos que passam batido. Como, por exemplo:
- Você está mandando para o e-mail certo da empresa? Ou caiu num “contato@” que ninguém abre?
- Já testou se o seu domínio está caindo em spam?
- O link que você colocou está funcionando?
- O CTA está claro ou exige esforço demais do lead pra entender o que fazer?
Esses pontos não são detalhe — são parte essencial de qualquer modelo de e-mail marketing bem-sucedido.
Um bom texto não basta.
E é aí que a Intermídias entra.
Não adianta ter o melhor modelo de e-mail marketing se você:
- Dispara sem segmentar.
- Não testa diferentes versões.
- Não tem uma régua de follow-up.
- Não sabe ler os dados de abertura, clique e conversão.
É por isso que, na Intermídias, nosso trabalho vai além da copy. A gente te ajuda a:
- Definir a estratégia de prospecção por e-mail mais adequada ao seu momento e nicho.
- Segmentar a base, personalizar os envios e criar modelos adaptáveis.
- Integrar e-mails com o seu funil de vendas ou CRM.
- Otimizar disparos com testes A/B e métricas reais.
- E claro: construir uma régua de nutrição pra manter o relacionamento vivo — mesmo com quem não responde de primeira.
Entre em contato com a nossa equipe e agende um papo com nossos especialistas. O link está na bio — e a próxima resposta pode vir do e-mail certo.